Joelma, querida...

Li sua cartinha e senti uma pontada forte na vagina. Fiquei preocupada, porque, olha como são as coisas: sempre quando eu sinto uma pontada na vagina, é sinal de que coisa boa não vai vir. Querida, não conta nada pra seu ninguém, mas eu acho que minha vagina é médium. Eu só não boto minha vagina no mundo pra prever as coisas, porque acho muita promiscuidade. De vadia já chega minha irmã Cassia Regina. Seria muita desilusão pra minha mãe Célia de Lurdes.

Então, fiquei interessada nesse causo da depilação. Tirando toda a galinhagem que você me contou da Amélia, aquela cachorra. Eu não desejo mal a ela, porque volta em dobro, né? Ai, amiga, mas eu queria tanto que ela pegasse AIDS no rabo, de tão piranha que ela é. Queria só ver, o que ela faria se ficasse com a vagina parecendo um esfiha podre. Nem o Everaldo, nem o Bastião... nem o José, aquele gostoso, que come todo mundo, teria coragem de comer a Amélia.

Podedexá, eu vou falar pro Everaldo sobre o bueiro. E ainda peço prele leva aquela cesta base que eu te prometi, lembra?

E sobre o trenzinho, eu já estava sabendo. Perdi minha virgindade num desses aí. Fica o segredo, tá? Confio em você, amiga. hihihi...

Bom, vou terminando por aqui. Preciso raspar o suvaco e terminar minha receita de Bolinhos de Chuva com amor, que aprendi na Palmirinha.

Beijos com muito afeto,

Kazinha, Princesa do Funk

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